Somos desde cedo habituados a rotinas. Somos seres que necessitam delas por uma questão de sobrevivência e conforto. Faz parte do ser humano. E por mais que defendamos que gostamos de as quebrar, estamos com isso mesmo a reforçar que todos nós as temos. Cada um com a sua rotina, que varia de pessoa para pessoa, de família para família… E vamo-nos habituando, acomodando, sentimo-nos assim seguros. Mas quando a rotina é quebrada não por vontade própria, mas sim por uma questão de trabalho, de viajem, de divórcio, de separação, etc, aí a nossa vida parece que fica desnorteada.
E eu hoje sinto-me um pouco assim, desnorteada. Não por nenhum motivo grave, foi só uma viajem de negócios. Mas os acordares são esquisitos, as rotinas matinais são alteradas, e a falta… ai a falta que nos faz às duas. A mini diz: “não me fales nisso que fico triste!”. Dramática até mais não, mas juro-vos que uma lágrima nervosa aparece no canto do olho. Ok… foi puxar a veia dramática a esta parte da família, basta ver a sua querida madrinha que está a terminar o curso de actriz.
Então, esta receita, fi-la a pensar em ti Miguel. Imaginando que a partilhava contigo. Duas tarteletes lindas, frescas e a chamar a Primavera.
Estas tarteletes ficaram perfeitas. São mesmo boas para um almoço leve ou para servir como entrada numa festa. São frescas, saborosas, perfumadas e com os microvegetais Life in a Bag ficam ainda mais bonitas e mais saborosas.
Claro que o rei desta festa é o romanesco. Lindo e adoro o sabor leve dele. Mais leve que o bróculo normal e bem mais bonito. Para mim está entre a couve-flor a nível de textura, mas a nível de sabor é mais idêntico ao bróculo comum. Romanesco é originário da Itália, mais concretamente de Roma, daí o nome dele. Ele é tão tenro que não deve ser cozido durante muito tempo. Eu não o cozo, eu salteei-o, fica crocante e delicioso. Pode ser usado cru em saladas.
A minha horta de casa está mesmo pronta a ser consumida. desta vez plantei mizuna vermelha, mizuna verde e agrião. As mizunas são uma espécie de erva “picante” japonesa. Tem um travo picante, muito suave. Eu já a tinha provado sem ser em microvegetais, mas assim é ainda mais intensa. Adorei.
Tarteletes de romanesco e caju
(faz entre 6 a 8 tarteletes – eu fiz só 2 porque estava sozinha)
[Massa]
(receita do Chilli Com Todos)
Ingredientes:
250g de farinha
1 c. de chá de sal
60ml (45g) de azeite virgem extra
120ml de água
½ c. de sopa de alecrim fresco picado
Preparação da massa (tradicional):
Coloque todos os ingredientes numa tijela grande, misture-os bem até começar a formar a massa. Amasse até a massa deixar de colar às laterais. Envolva a massa em película aderente e reserve no frigorífico pelo menos 30 minutos.
Preparação da massa (thermomix):
Coloque todos os ingredientes no copo, programe 2 min/vel. espiga.
Envolva a massa em película aderente e reserve no frigorífico pelo menos 30 minutos.
¼ de raiz de aipo picado finamente
Simplesmente encantadoras estas tuas tarteletes Maria João, adorei
beijinho e votos de boa semana!
Adore Maria João! Sei do que falas, as rotinas ficam tão diferentes e a falta que um faz ao outro! Muitas vezes fico só com o meu pequeno, já estamos habituados, mas há sempre ali aquele vazio, mesmo que seja só por uns dias!
As pequenas tartes ficaram lindissimas!
Bjinhos
Hummmm … que aspecto delicioso! Estava à espera de inspiração para comprar um romanesco, que acho lindo. Agora já tenho a receita ideal. Boa semana. 🙂
Que bonitas ficaram as tarteletes e que triste está o teu coração. Mas sabes o que é melhor? É que ele vai voltar 🙂
Beijinhos
Ohhh que bonito! Que post tão cheio de charme!
Beijinhos! O fim-de-semana está a chegar!
Lindas e com ingredientes tão saborosos, adorei!
Beijinhos
Que lindas que ficaram essas tarteletes. Gostei da combinação de ingredientes ecolhidos, essa couve romanesca é mesmo linda e a receita está muito original.
Mais um post encantador. 😉
Beijinho.
bem, que lindas e cheias de ingredientes lindos também! Nunca vi, nem provei romanesco, mas é sem dúvida lindo! E tenho a certeza que ele as vai pedir quando voltar 😛
Beijinhos,
http://sudelicia.blogspot.pt/
Lindas !!!
Obrigada, minha querida por divulgares os meus workshops! Mesmo!:)
Vou dar mais uma hipótese ao romanesco. E vou salteá-lo. E depois logo te conto 🙂
Miguel, volta depressa, estás "aperdoado" (estou com receio dos dilúvios das duas chefes aí de casa, lol)
Oh…
Eu sei bem o que se sente quando um pedaço do coração viaja, pois por aqui acontece muito e também cá tenho uma "drama queen" com o mesmo tipo de reacções.
As tuas tartes ficaram lindas, lindas e bem apetitosas e as fotos, 5*****. Já me cruzei várias vezes com o romanesco e nunca fiquei tentada a comprá-lo, ams no sábado vai haver farmers market e quem sabe não é desta que trago um deles, biológico, comigo…
Beijinhos,
Lia.
Pois, as rotinas parecendo que não fazem-nos bem, é bom quebrá-las de vez em quando, mas sabe bem sentirmos o que estamos habituados.
Eu adoro romanesco! A minha mãe trouxe-me um quando comprou as cheróvias e comemos deliciados. Gostei das tarteletes.
Um beijinho.