Contigo transformo o mundo {bolinhos da sorte – com vídeo!}

Falar sobre amor é sempre piroso, já dizia Fernando Pessoa que “Todas as cartas de amor são
Ridículas. / Não seriam cartas de amor se não fossem / Ridículas.” E no fundo, o amor falado resume-se a isso, a uma pitada de ridículo e lamechas que nesta altura do ano torna a blogosfera bem cor-de-rosa e cheia de flores. Eu não poderia ser excepção! 🙂

Hoje falo-vos de um amor mais denso, deixando de fora a paixão e a loucura do início da relação. Hoje trago-vos uma reflexão daquilo que considero que possa fazer parte de um amor intenso, de uma relação duradoura e profunda. Aquela relação que passa pelo nascimento de filhos, pela intimidade intensa de momentos nada agradáveis, a relação que atura os defeitos todos de uma outra pessoa mas que continua a encontrar todos os dias os motivos pelos quais se apaixonou.

Acho que talvez, se consiga resumir isto tudo numa única palavra, que é tão somente o verdadeiro sentido da palavra amor.

Há uns dias li acerca dos estágios de uma relação. O artigo falava em 5 estágios.

O primeiro seria a paixão, apaixonar-se por. Tão simples, tão intenso, tão maravilhoso. A sensação das borboletas no estômago, que nos deixa cegos, que nos leva a cometer loucuras pela outra pessoa, em que passamos dias sem vontade de comer, de dormir. Uma etapa louca, mas que confessamos, bem maravilhosa.

O segundo estágio seria a concretização do compromisso de se assumirem como um casal. Em que participam em todos momentos como um casal, vão a todos os locais juntos e assumem perante a sociedade que a partir daquele momento são um só. Passam a viver juntos, começam uma vida em conjunto e com esta etapa vêm outras borboletas no estômago e outras ansiedades e pesquisas pelo o que será o amanhã, pelo menos a certeza ou a confiança de que jamais estarão sozinhos.

Depois passamos para o terceiro estágio, o da desilusão. Onde maior parte das relações fica estagnada e muitas delas acabam por aqui. O momento da desilusão, da certeza de que a outra pessoa afinal não é aquilo que idealizamos. Todos os defeitos passam a fazer parte do dia-a-dia, o momento em que muitos passam sem conseguir que isso afecte o sentimento e passa a ser quase insuportável em estar ao lado dessa pessoa. Não sejamos falsos, todos passamos por momentos destes. Uns mais intensos que outros. Mas honestamente é este o estágio da verdade e é aqui que vamos ter a certeza de que realmente amamos a pessoa que está ao nosso lado ou não. Já a minha mãe diz sempre: “Ninguém muda, toda a gente se pode moldar, mas o que é profundo do teu ser, aquilo que te define será para sempre e ninguém consegue mudar.” Por isso, a análise aqui é fundamental; se os defeitos para mim são suportáveis e as virtudes são muito mais e melhores então é com esta pessoa que devo passar o resto da vida.

Então aqui passamos para o quarto estágio, o de cair na real, desenvolver o amor profundo e duradouro. No fundo não passa por deixar de ser a conclusão do estágio anterior. Assumir tudo o que é mau, aceitar e criar com isso o melhor do casal. A aceitação, e a compreensão de que a pessoa que está ao nosso lado é real e não uma projecção daquilo que imaginamos. E quando finalmente assumimos isto, entendemos e aceitamos passamos para o último estágio.

O estágio do poder da transformação do mundo. Quando nos assumimos e aceitamos verdadeiramente como um casal aqui começa a verdadeira magia e entendemos que realmente se usarmos o poder em conjunto podemos transformar o mundo. Juntar as duas energias, fazer acontecer e viver em uníssono é realmente poderoso. Com isto não significa que passamos a viver num mar de rosas ou de orquídeas, como nestas imagens,  mas sim que nos aceitamos, com todas as virtudes e todos os defeitos. Eu tenho a sorte de viver um amor destes. Que me leva à loucura e ao desespero, mas também que me faz querer ser mais e melhor e que só ao lado dele é que consigo fazer tudo o que faço, da forma como faço e com a certeza de que chego ao final do dia e tenho um abraço reconfortante, amigo e carregado de amor. Que assume as minhas loucuras, as minhas aventuras e que muitas vezes me repete que somos um só! E é isso tudo!

Hoje trago-vos uma sugestão para apimentar as relações.
Seja em que estágio estiverem. Uma sugestão brincalhona e que poderão apimentar o quanto preferirem. 😉

Bolinhos da Sorte

Ingredientes

70g de manteiga
40g de açúcar branco
40g de farinha
1 clara
½ colher de chá de aroma de baunilha
½ colher de chá de corante vermelho

Preparação

Pré-aqueça o forno a 180ºC.
Numa taça, junte a clara, o açúcar, o aroma de baunilha e o corante e bata com uma vara de arames.
Junte a manteiga derretida e a farinha peneirada e envolva tudo muito bem.
Coloque 1 colher de sopa da massa num tabuleiro forrado com papel vegetal e espalhe, dando-lhe a forma de um círculo bem fino.
Leve ao forno durante 6 a 10 minutos.
Assim que retirar do forno, descole os biscoitos com a ajuda de uma espátula, coloque uma tira de papel com uma frase à escolha no círculo e dobre ao meio.
Dobre novamente ao meio com a ajuda de um copo, como indicado no vídeo e coloque de seguida numa forma de muffins para arrefecer.
(Todo este processo deve ser feito rapidamente, com as bolachas ainda quentes para que não partam.)

Podem ver aqui como fazer todo este processo! 🙂

Contigo transformo o mundo {bolinhos da sorte – com vídeo!} Comentários
  1. Bom dia, tentei fazer mas a massa partia-se e não consegui fazer a forma bonita como está aqui. Terá sido por ter colocado um pouco mais de farinha, porque achei a massa muito liquida?

  2. Caro anónimo de 2 de março, não pode mesmo colocar mais farinha do que a que está indicada, pois esta massa tem de ser líquida e pouco cozida, para poder ser moldada.
    Um beijinho

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