E não é que na minha varanda cresceu uma couve galega lindíssima? Para mim foi um mistério, quase um milagre, pois não plantei nada e ela nasceu linda, cheia de força e a pedir para ser consumida. E ontem fiz uma sopa a tentar recordar-me da minha infância.
Vivi 4 anos em Trás-os Montes e tínhamos sempre alimentos 100% biológicos, cultivados pela minha mãe. Um jardim enorme com batatas, cenouras, couves, tomates, alfaces, com tudo o que uma horta caseira deve ter. Tínhamos também um carvalho e uma cerejeira… ai que saudades! E nessa época a minha fazia umas sopas divinais, era feitas no pote de 3 pernas, na lareira da cozinha. Como é óbvio só por isso o sabor era tão característico que será impossível recriá-lo, mas ficou perto, pois segui à risca os passos da minha mãe. E tive a aprovação dela, pois ela esteve cá a almoçar.
• Sopa do Campo •
Ingredientes:
6 folhas de couve galega
2 batatas
1 cebola
2 cenouras
2 dentes de alho
1 couve-flor pequena
20g de courato de presunto (pode substituir por banha ou por courato de bacon)
2 fatias de presunto
20g de azeite virgem
Sal q.b.
Preparação bimby:
Descasque as batatas, as cenouras, a cebola, o alho e parta aos pedaços todos incluido a couve-flor. Coloque no copo juntamente com 800g de água. Junte o sal e o courato.
Cegue a couve galega e coloque na varoma, juntamente com uma pitada de sal e com as fatias de presunto.
Programe 25min/Varoma/vel. colher.
No final pique o que está no copo mas retire o courato. Programe 10seg./vel. 5-7-9.
Junte a couve que está varoma em as fatias de presunto. Regue com um fio de azeite.
Preparação tradicional:
Descasque as batatas, as cenouras, a cebola, o alho e parta aos pedaços todos incluido a couve-flor. Coloque numa panela juntamente com 800g de água. Junte o sal e o courato. Deixe cozer em lume médio. Quando os legumes estiverem cozidos retire o courato e com a ajuda da varinha mágica moa tudo até ficar um creme.
Cegue a couve galega e coloque na panela juntamente com as fatias de presunto e deixe cozer.
Quando estiver cozida retire as fatias de presunto e sirva.
Regue com um fio de azeite.
Olha que couve enorme!
E assim vinda do nada é mesmo um mistério… espero que apareçam muitos e muitos mais mistérios desses por aí, tenho a certeza que serão muito bem aproveitados.
Sim, também eu espero 🙂 E é que é mesmo boa e linda. eheheh
Mas estou a preparar tudo para fazer do canteiro uma mini horta, aí é que vai ser. Mas assim do nada, como mistério soube ainda melhor. Foi um presente muito bem recebido. 🙂
Beijinhos
PARA UMA COUVE QUE APARECEU DE NADA ERA BEM LINDA E DEU UMA RICA SOPA.
BOM DOMINGO
BJS
🙂 Muito boa sopa!
Beijinhos
Que linda couve e que rica sopa 🙂
E que boa analogia… De onde menos esperamos pode nascer uma linda couve 😉
É mesmo! ahahah
Até fiz festinhas na couve. eheheheh
Nada é por acaso Alguém sabia que estavas a necessitar de uma sopinha de infância (e que bela sopinha)
Quem sabe, Mané, quem sabe!!
mas soube muito bem, lá isso soube! 🙂
Que engraçado. Por cá também me aparecem espinafres do nada 🙂 E vão direitinhos a este tipo de sopas. Adorei o prato onde foi servida 🙂
Um beijinho.
Olha pode ser que a próxima vez sejam espinafres, também gosto muito! eheheheh
Estou maravilhada com a couve!
O pratinho de sopa até cheira a conforto!
Tb já vi a tua menina, imagino a alegria dela com o fatinho e a cesta de bolachinhas.
POr aqui sem crianças, mas já vi a minha mini sobrinha tb mascarada, são dias tão especiais para eles 🙂
boa semana!
bjs
É mesmo isso Ana, conforto. Excelente palavra para definir ao que nos soube. 🙂
Sim, a minha menina estava feliz, feliz, feliz! 🙂
Boa semana!
Beijinhos
Maria João, adorei a receita da sopa. Com este inverno que teima em não se ir embora, é o q apetece mais comer. Só é pena não ter a sorte de, na minha varanda, não aparecerem dessas couves de geração espontânea :)))
Obrigada pela partilha.
Beijinhos da Maria
Bem, Maria, também não lhe sei explicar como tal feito aconteceu! Mas a minha varanda deve ter alguma boa energia, pois já por duas vezes que uma pomba veio ter os borrachos na minha varanda. 🙂
Beijinhos